Voa para longe como se a vida fosse leve, sem se importar como o vento te carrega, com a brisa que sua existência deixa em meu caminho.

Foi como um pequeno furacão, deixou uma bagunça em minha vida sem voltar para arrumar, os pedaços se encontravam despedaçados, à deriva ao meu redor.

Voa de lá pra cá, daqui pra lá, não se sabe como voar devagar, só se sabe do desastre que deixa ao ventar, não é uma brisa, mas uma rajada deixando um eterno rastro.

Não é fácil de se agradar, ao tentar acalmar essa euforia de um tornado desnorteado, ele não consegue parar, continua seu caminho arrancando raízes de uma superfície desgastada pelo tempo, que queriam nada mais do que se enraizar.

Voa, voa para onde trás felicidade, não importa se deixou um rastro, desde que o destino possa acalmar esse vento selvagem, se voltar que seja para me envolver em seu redemoinho e me fazer entender como o vento gira sem parar, assopra sem assoviar e me deixar um incrível rastro que eu possa para sempre me lembrar.